quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Que impacto o divórcio tem nos filhos?



Na infância a criança precisa de um ambiente que lhe proporcione segurança, pois está acontecendo o desenvolvimento biopsicossocial, o que envolve três fatores: biológico, psicológico e social. Uma família estruturada tende a oferecer uma decência para esse desenvolvimento, porém quando ocorre uma ruptura, uma gama de possibilidades de consequências podem ser maléficas para a criança.
Em uma situação de sofrimento como o divórcio de seus pais, a criança acredita ser a culpada, sobretudo,  devido às complicações dos deveres e direitos que os pais tem sobre sua existência. Muitas vezes acontece o reforço desse sentimento, por causa das perguntas não respondidas que os filhos carregam. Para ajudar, os pais podem expor e discutir as dificuldades de viver nessa nova dinâmica familiar para a criança, como os dias de visitas, horários, entre outros, de forma simples e sincera.
A idade das crianças pode dizer o quanto mais difícil pode ser para elas, principalmente por volta de 3 a 6 anos quando a criança vive um momento (complexo de Édipo) onde tem maior atração pelo genitor de sexo oposto – o menino pela mãe e a menina pelo pai – desejando então um afastamento do genitor do mesmo sexo, sentindo grande culpa quando de fato ocorre a separação deles.
É fundamental para a mente da criança que exista um adulto que impeça ela de ter uma relação de total intimidade com seu pai/mãe. Ao contrario do que se pensa o prejudicial é quando os pais não se relacionam novamente depositando nos filhos seus afetos indevidos, surge então para os filhos o desejo de se libertarem desses, porem eles passam a idealiza-los, o que provoca uma decisão de dedicar-lhes a vida toda, o que pode bloquear seu desenvolvimento saudável e maturo.
Convêm aos pais,  manter um bom relacionamento com seu ex-cônjuge, para sustentar um elo entre os mundos dos quais a criança viverá, e assim não se sintam um peso, uma causa das brigas.
Não se pode evitar a culpa no inconsciente, gerada pelo fato do cérebro não entender quando estamos com raiva de quem amamos, pois esse sentimento é confuso para a mente, assim ele precisa se camuflar e se revelar de outras formas. A culpa  em um nível menor estimula  a criatividade, contudo em grau maior a culpa inibe atividades produtivas.
A depressão infantil, que tem sintomas como irritabilidade, apatia, alterações no sono, dificuldade de aprendizagem, agressividade, transtornos alimentares e outros, as vezes tem a separação dos pais ou a perda de um deles como disparador dessa perturbação. Uma criança que teve seu desenvolvimento de forma mais estruturado, as possibilidades de viver depressão podem ser menores. Todavia, para se desenvolver uma depressão depende dos fatores congênitos e fatores ambientais, um por si só, não define um quadro patológico. 

4 comentários:

Thamires Amorin disse...

Obrigado por lerem...

Unknown disse...

Adorei...

Sarah Moura disse...

Que legal um blog com esse tema, Thamires, gostei! E gostei muito do primeiro post também! Posso dar uma sugestão? Coloca a opção de seguir o blog por email, assim quem o fizer, receberá o post no email e não perde nenhum! ;)
Bjinhos!

Thamires Amorin disse...

Oii Sarah que bom que voce gostou!
estou ainda aprendendo a mecher aqui, voce podia morar aqui pra me dar umas aulas.ehehhe
beijooos