quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Início das aulas, como adaptar?


É doído deixar seu filho na escola?  E quando eles choram, gritam, nos pedindo pra ficar, apresentando insegurança?! O que fazer?


 Mesmo sabendo que é um bom lugar para as crianças, muitas duvidas surgem, do que acontecerá e do que se pode fazer, isso também é um processo natural de mudança, mas para uma melhor adaptação nesse novo mundo da criança, quero deixar algumas dicas pra vocês papais e mamães...
Cada criança é única, algumas adaptam muito rápido enquanto outras demoram semanas, e  as vezes ate meses, mas podemos ajudar..

  Avalie a necessidade
Por volta dos 3 anos a criança sente necessidade de brincar com outras crianças, então nessa fase, principalmente se não houver irmãos, é interessante a inserção na escola onde ela vai perceber que há outras crianças e consequentemente não está sozinha, o que pode ser bom também para aprender a dividir seus pertences.

  Ensine que é um bom lugar
Se a criança entender que a escola é um lugar divertido, tranquilo e seguro terá vontade de conhecer e permanecer, então esse é um papel dos pais, preparar seus filhos para uma novo lugar, dizendo que vai ser muito bom, se preciso for, conte historinhas para dizer que vocês frequentavam quando pequenos  e o quanto era bom. Fale bem também das professoras, diretoras e ajudantes.

  Converse sobre o tempo que ficará na escola
A Criança pequena não tem ainda noção de tempo, para elas vocês podem demorar uma eternidade para voltarem, então explique para elas quanto tempo demorarão utilizando os afazeres dela, por exemplo: filho(a) você vai ficar aqui na escola brincando, vai lanchar depois vai colorir, ai eu venho te buscar..”

Brincadeiras
Toda criança aprende através de brincadeiras, uma aconselhável para ajudar a criança muito pequena na escola é aquela de esconder e achar o rosto, ou objetos dizendo “cadê ?achou!” aprendem que o que some aparece, deduzindo que a mamãe também some mas volta.

  Dê autoridade para a professora
Quando acontece dos pais ficarem um pouco na sala a pedido da criança, em vez de ajudar pode prejudicar, pelo fato de estarem sempre se fazendo presente para a criança, fazendo as coisas por ela, em vez de passar a autoridade para a professora. Se a criança entender que quem manda ali na sala é a “tia”, sentirá segurança em ficar com ela, então se for necessário ficar um pouco na sala sempre deixe que a professora comande e tenha total atenção .

  Tenha paciência e persistência
Assim como toda mudança, as crianças levam um tempo para acostumar a vida escolar, mas se a criança perceber que tem a atenção da mamãe mais do que qualquer outro assunto em relação a ela mesma, então utilizará isso para manter esse olhar sobre ela, então dê atenção necessária em outras ocasiões como brincadeiras, horários de comer.. e na hora de deixar na escola fique tranquila passando devida segurança.

  Estimule a criança
Quanto mais estimulada a curiosidade da criança, mais ela terá vontade de querer aprender novas coisas, e sempre que perceber uma dúvida do seu filho tente sanar, responder com uma linguagem que ele entenda.

   Elogie
Quando seu filho apresentar alguma coisa que aprendeu na escola, preste atenção, elogie, assim ele se sentirá prestigiado, o que é um bom estímulo para a aprendizagem.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Que impacto o divórcio tem nos filhos?



Na infância a criança precisa de um ambiente que lhe proporcione segurança, pois está acontecendo o desenvolvimento biopsicossocial, o que envolve três fatores: biológico, psicológico e social. Uma família estruturada tende a oferecer uma decência para esse desenvolvimento, porém quando ocorre uma ruptura, uma gama de possibilidades de consequências podem ser maléficas para a criança.
Em uma situação de sofrimento como o divórcio de seus pais, a criança acredita ser a culpada, sobretudo,  devido às complicações dos deveres e direitos que os pais tem sobre sua existência. Muitas vezes acontece o reforço desse sentimento, por causa das perguntas não respondidas que os filhos carregam. Para ajudar, os pais podem expor e discutir as dificuldades de viver nessa nova dinâmica familiar para a criança, como os dias de visitas, horários, entre outros, de forma simples e sincera.
A idade das crianças pode dizer o quanto mais difícil pode ser para elas, principalmente por volta de 3 a 6 anos quando a criança vive um momento (complexo de Édipo) onde tem maior atração pelo genitor de sexo oposto – o menino pela mãe e a menina pelo pai – desejando então um afastamento do genitor do mesmo sexo, sentindo grande culpa quando de fato ocorre a separação deles.
É fundamental para a mente da criança que exista um adulto que impeça ela de ter uma relação de total intimidade com seu pai/mãe. Ao contrario do que se pensa o prejudicial é quando os pais não se relacionam novamente depositando nos filhos seus afetos indevidos, surge então para os filhos o desejo de se libertarem desses, porem eles passam a idealiza-los, o que provoca uma decisão de dedicar-lhes a vida toda, o que pode bloquear seu desenvolvimento saudável e maturo.
Convêm aos pais,  manter um bom relacionamento com seu ex-cônjuge, para sustentar um elo entre os mundos dos quais a criança viverá, e assim não se sintam um peso, uma causa das brigas.
Não se pode evitar a culpa no inconsciente, gerada pelo fato do cérebro não entender quando estamos com raiva de quem amamos, pois esse sentimento é confuso para a mente, assim ele precisa se camuflar e se revelar de outras formas. A culpa  em um nível menor estimula  a criatividade, contudo em grau maior a culpa inibe atividades produtivas.
A depressão infantil, que tem sintomas como irritabilidade, apatia, alterações no sono, dificuldade de aprendizagem, agressividade, transtornos alimentares e outros, as vezes tem a separação dos pais ou a perda de um deles como disparador dessa perturbação. Uma criança que teve seu desenvolvimento de forma mais estruturado, as possibilidades de viver depressão podem ser menores. Todavia, para se desenvolver uma depressão depende dos fatores congênitos e fatores ambientais, um por si só, não define um quadro patológico.